O mercado físico do boi gordo segue apresentando preços mais altos. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade deste movimento no curto prazo.
O cenário ainda é reflexo da posição das escalas de abate, que seguem encurtadas em grande parte do país.
“Os preços têm subido de maneira generalizada, com exceção do Rio Grande do Sul, em que o quadro é de oferta um pouco maior, fazendo com que as indústrias se deparem com escalas de abate mais confortáveis”, assinalou.
Mercado atacadista brasileiro
O mercado atacadista volta a se deparar com preços firmes para a carne bovina, e o viés ainda é de alta dos preços no decorrer da primeira quinzena de outubro, considerando a entrada dos salários como motivador para a reposição entre atacado e varejo.
Por outro lado, a carne bovina tende a perder competitividade para as proteínas concorrentes, em especial para a carne de frango.
O quarto traseiro segue no patamar de R$ 19,90, por quilo. Ponta de agulha ainda é cotada a R$ 15,00, por quilo. Quarto dianteiro segue precificado a R$ 15,15.(Canal Rural/Agência Safras/Victor Faverin)